IGNOTA

Bem melhor e sublime é silenciar

Em si as sensações manter

Fervilhando

Disto a essência tecer

Dentro do ser o sol, a lua, o mar

O universo encarcerar

Depois, alguém em êxtase o motivo desejar saber

E jamais se revelar

Recôndito

Caverna

O olhar de Capitu

A boca que não diz

O êxtase que se não mostra

E foge nas notas de uma canção

Ignota