As vezes...

Você é a impossibilidade

Minha janela para a verdade.

A porta para o infinito...

O sonho mais bonito.

A utopia da minha realidade!

Você, um possível desacreditado

Que foi deixado de lado

Porque não quis acreditar

Que foste o único e derradeiro

O último e o primeiro

Amor que não tem futuro.

Foi o tiro no escuro

Que atingiu a veia da fonte

De um sentimento ancestral

Letárgico e etílico a vagar.

Você, minha poesia concreta

A minha dor mais secreta

Oculta no fundo do olhar.

E, esse amor que não tem futuro

Ainda está em cima do muro

Como uma incógnita no ar.

Na metáfora do momento

Você é o sentimento...

Que não me deixa acordar!