Esfera celeste
Bela como tu se intitulas
Merecedora do meu amor?
Será por que minha nobreza
Nunca impediu o teu brilho?
Ou por que estais aí prostrada
No topo do céu. Não sei,
Mas mesmo assim te amo tanto.
Te admiro na cadência de meu ser
Vós do véu de prata que corrói
Minha mente, minha nobreza selvagem
Implica com a tua beleza celestial.
Por tantas faces de aplauso
Enobrece o meu território
Sem sentir clemência
Diante do santo das noites.
Vós que és tão modificadora,
Resplandece as metáforas
Das quatro estações, e por teu
Ventre alimenta minha louca boêmia.
Pois quero lhe tocar nos momentos
Plausíveis e até mesmo na dominação
Do meu tempo.
Sorrio na hora da liberação de
Meu ser. Por debaixo do seu esplendor.
Grito aos elos frágeis da vida.
Grito lhe dizendo na minha mente
Que incondicionalmente
Tudo que sinto pela lua é amor.