VAMOS GRITAR
VAMOS GRITAR
Mário Osny Rosa
Se o grito do poeta
E logo mesmo alerta.
Que mundo mais nefasto
É dela que me afasto.
Em que mundo vou cair
Pois não quero me ferir.
Vendo toda a heresia
A seriedade que seria?
Que os versos do poeta
Numa linguagem aberta.
Em que a todos desperta
Sua mensagem alerta.
Na alegria ou na tristeza
Até parece uma esperteza.
Nesse mundo de incerteza
O que resta em nossa mesa.
A fome percorre o lixão
O pobre recolhe o pão.
Que na mesa foi rejeitado
Por estar mesmo ressecado.
Com ele sacia sua fome
Num brado sem nome.
Naquele lugar rejeitado
Vive o pobre encostado.
São José/SC, 22 de agosto de 2.006.
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