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Fiz-te-ei meu mais belo poema de amor e ódio,
Com os seguintes versos:
_não me amarás como te amo, imploro.
Dois amores não cabem em um mesmo amor.
Só sorrirá quando eu estiver em prantos,
e quando fraquejar eu me farei forte.
Não brinque de me fazer juras,
Nunca jure, o que não pode ser eterno.
Nunca deixe morrer seus pensamentos,
mesmo que sejam idiotas.
Se não concordas com meus dizeres,
Se me achas um hipócrita,
Perfeito, tenha opinião própria, mesmo contra mim
Quero terminar assim minha pálida e fria poesia:
_Na fantasia divina carne, não se entregue a razão ou a pudor,
Rasga a verdade,sinta a dor,
Entenda-se para compreender o mundo,
Vá ao mais profundo que já foi em si,
Só assim entenderá
A verdade que te espera na minha jura,
A ternura que se esconde na frieza de minhas palavras.
Entenderá além dos sentido dos teus olhos.
Conhecerás a ti mesma.