Os Cordeiros e o Mensageiro
Os cântigos, a imagem
Da pedra moldada,
virando humano.
Ao fundo dos campos,
A terra é completamente verde,
Mas é tão distante.
De lá talvez venham os anjos,
E os mensageiros,
Que trazem a luz,
Para livrar-nos da escuridão.
Devem vir do jardim de Zephirus,
Ou dos campos floridos de Orion.
Todos aqui nasceram,
E já construíram seus túmulos.
Ao longe avisto uma procissão,
Trazendo o pastor de nosso rebanho.
Sentado em sua carruagem,
e carregando as mãos seu cajado.
Seu cedro reluz o sorriso timido de seu povo,
Que não teme a morte,
Pois tem um Deus piedoso.
A alegria e olhar fixo,
No movimento leve,
Dos lábios do mensageiro.
Ao fim, a carruagem some no horizonte,
E todos vêem a tarde cair,
e logo vão dormir,
Felizes, agradecem aos céus cada migalha,
E jamais reclamam ou cobram,
De seu Deus,
pois ele os ama,
Os consola,e é justo.