Espelho

Eis o belo e confuso,

O sarcástico e eloquente,

O ser presente sempre ausente.

Diabo, blasfêmico...

Vês, o que ele bebe?

A Luxúria que o apetece,

O riso Falso rasga sua face,

Olha-o, anda sobre os vermes

Que rastejam.

O Egoísmo excêntrico,

Goteja de seus olhos.

Olha-o a face

Parece miragem,

Parece comigo.