Dedicatória

Escrevo.

Ao insano e largo tempo.

Ao vento...

E a quem, prouver de ouvidos,

e olhos sempre atentos,

às magias do infinito.

E sei,

que mais palavras se escondem,

nas dobras dos meus sentidos:

Às vezes a fria chaga,

às vezes um céu, se abrindo...

E versos,

refletem sorrisos,

e a lágrima ímpar,

que escorre livremente,

solene, obediente,

venerando a Eternidade,

e ali, se deita e cala,

para a imortalidade...

Escrevo.

E as veias fervem,

revolvendo os pensamentos.

Escrevo ao largo e ao tempo,

e assim, conduzo a vida:

Com olhos sorridentes ou,

frágil flor ferida...

E Os Versos vão fluídos,

voláteis pelo Espaço.

E assim nascem Estrelas,

que brilham e nunca,

partem...

Angra dos Reis e de Saudades.

24/08/2006

16:36hs

Day Moraes
Enviado por Day Moraes em 24/08/2006
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