MARÉ
MARÉ
75
MARÉS, NO ABERTO TROVEJANDO SOTAQUES...
DE QUE TU ME LEMBRAS, FIRMES ONDAS.
NÃO SERA CORVARDES!
A TOMBAR O QUE MÃOS NAVEGAM SOBRE OLHOS A TI...
REMARQUE TODAS AS ESCAMAS - AQUELAS, AO MAR ISCAS.
76
MARÉS, NOS REVELAM ESTIVADORES PERPETUALIDADES.
ONDAS DEBATIAM A PRESO LONGO NAVIO... HÁ TOMBAR!
HOSTIL A TEU MAR, DESOBEDECIAM DO CONVÉS A PROA...
QUE VIRADA! EMPRESTADO POR MAR – DESORDEM A NAVEGAR.
SURRAM DO AGORA A PROPRIEDADE NUM SIGILO, “ESTIVADOR”; QUAL MERCADORIA DÉSPOTA AO FIM?
(...) QUE FINITO FUNDO SOBERBO MAR - UM TÚMULO DE COXILOSOS OLHARES DE MENTORES.
77
MAR FRATERNO. ONDAS DE CARINHO A BAJULAR.
TÃO DEFRAUDADO DE ALEGRIA, FITA A LINHA SEM FIM.
O QUE ALINHA AS ONDAS INSATISFEITAS -- QUE HORIZONTE!
NO VETICAL RASGA A TOQUE UM MASTRO DE NIQUÉM...
ENSULTA O MAR AZUL, VARRENDO A COMANDO PAREDÃO.
ESCRAVO É FORÇA AO VENTO, VÊ MASTRO ANBISIOSO NO VERTICAL ARASTANDO MAR A DENTRO.