Ganganta Seca

Garganta seca, olhos vermelhos

Encharcados derramando NaCl

Composto químico, amargo para mim

Para meu órgão mais vital

Bombeando rigorosamente vida em meu ser.

Sofrer, sinal de estar presente

E ser devidamente de matéria orgânica

Ás vezes pensante, ou emocionante

Nesse mundo inquietante, em

Constante movimento sobre si mesmo

E sobre o grande astro amarelado.

Mal para mente, para alma, para o físico

Por que mal e bem?

Unidos em um único elemento.

Não basta conhecer

Eu quero entender

Por que ninguém o fez?

Por que ninguém o faz?

Invenção digna da humanidade

Prefiro não dizer seu nome

E não há necessidade, pois todos já sabem

A que me refiro.

Laís Campaner
Enviado por Laís Campaner em 26/04/2010
Reeditado em 26/04/2010
Código do texto: T2219826
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