Ganganta Seca
Garganta seca, olhos vermelhos
Encharcados derramando NaCl
Composto químico, amargo para mim
Para meu órgão mais vital
Bombeando rigorosamente vida em meu ser.
Sofrer, sinal de estar presente
E ser devidamente de matéria orgânica
Ás vezes pensante, ou emocionante
Nesse mundo inquietante, em
Constante movimento sobre si mesmo
E sobre o grande astro amarelado.
Mal para mente, para alma, para o físico
Por que mal e bem?
Unidos em um único elemento.
Não basta conhecer
Eu quero entender
Por que ninguém o fez?
Por que ninguém o faz?
Invenção digna da humanidade
Prefiro não dizer seu nome
E não há necessidade, pois todos já sabem
A que me refiro.