ARQUEIRO
A fonte de límpidas águas sacia
A transcendental sede de mundos inexistentes
À espreita está a flecha
Corta os ares
Os mares
Mira astuciosa, a estátua da fonte acerta
Atravessa-lhe o pétreo umbigo
Esfacela-a
Cai sobre as águas o líquido marmóreo
E mistura-se ao veneno
Expelido pela brecha
Do utensílio do atirador,
A seta