O QUE SUCEDE

Acabou-se o mistério.

A cor da corda no pescoço

desbota como aço na orla,

enferruja.

Acordes se fragmentam de mim.

O que sou ressoa,

onde não estou ecoa.

Cabeça, tronco voando,

perdôo os desmembros.

De promessas e proezas estou vivendo,

apunhalando cumprimentos

das leis fatídicas.

Eu toda azul,

os vermes.

E eu vazia e transparente,

plástico sensível.

PS. Meu cantinho dedicado às poesias e

textos literários de autoria da minha sobrinha

Ariane Batista, estudante universitária de História.

Setedados
Enviado por Setedados em 23/04/2010
Reeditado em 04/05/2010
Código do texto: T2214775
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