O QUE SUCEDE
Acabou-se o mistério.
A cor da corda no pescoço
desbota como aço na orla,
enferruja.
Acordes se fragmentam de mim.
O que sou ressoa,
onde não estou ecoa.
Cabeça, tronco voando,
perdôo os desmembros.
De promessas e proezas estou vivendo,
apunhalando cumprimentos
das leis fatídicas.
Eu toda azul,
os vermes.
E eu vazia e transparente,
plástico sensível.
PS. Meu cantinho dedicado às poesias e
textos literários de autoria da minha sobrinha
Ariane Batista, estudante universitária de História.