Vovô carreiro
O velho carreiro via com tristeza
Seu carro de boi num canto largado
A sua boiada solta na invernada
Soluça baixinho e lembra o passado
Seus cabelos brancos contam os anos
Que ele viveu pelas estradas do sertão
Levando a sua colheita pra cidade
Cumprindo com seu dever de cidadão
Criou seu filho então o viu ir embora.
Rumo a capital a onde ele foi morar
O seu velho pai ele deixou pra trás
Prometendo um dia ,vir lhe buscar.
Passaram-se os anos seu filho não veio
Muito doente e sem poder trabalhar
Viu seus sonhos um a um sendo desfeito
E a esperança ameaçava lhe deixar
Numa tarde vendo poeira na estrada
Seu coração se encheu de esperança
Pensou que o filho estava voltando
Mas quem chegava era só uma criança
Que lhe disse, sou seu neto vovôzinho,
A minha mãe logo, logo vai chegar,
Fiquei sem pai e preciso do senhor
Por favor, meu vovôzinho me deixe ficar.
Balneário dos Prazeres: 21 / 04 / 2010
O velho carreiro via com tristeza
Seu carro de boi num canto largado
A sua boiada solta na invernada
Soluça baixinho e lembra o passado
Seus cabelos brancos contam os anos
Que ele viveu pelas estradas do sertão
Levando a sua colheita pra cidade
Cumprindo com seu dever de cidadão
Criou seu filho então o viu ir embora.
Rumo a capital a onde ele foi morar
O seu velho pai ele deixou pra trás
Prometendo um dia ,vir lhe buscar.
Passaram-se os anos seu filho não veio
Muito doente e sem poder trabalhar
Viu seus sonhos um a um sendo desfeito
E a esperança ameaçava lhe deixar
Numa tarde vendo poeira na estrada
Seu coração se encheu de esperança
Pensou que o filho estava voltando
Mas quem chegava era só uma criança
Que lhe disse, sou seu neto vovôzinho,
A minha mãe logo, logo vai chegar,
Fiquei sem pai e preciso do senhor
Por favor, meu vovôzinho me deixe ficar.
Balneário dos Prazeres: 21 / 04 / 2010