Sina

Prantos tantos

Que embriagam a terra.

Que escorrem pelas encostas da face

Em cascatas de espanto...

Em uma dor que se encerra!

Lágrimas doridas

De um sentimento profundo

Formando os rios do mundo

Nas vertentes do olhar!

Buscando no fundo do peito

A razão, desse soluçar!

Às vezes são coisas esquecidas

Perdidas nos tempos de outrora.

Outras, uma emoção contida

Que aparece sem anunciar a hora.

Ah! Mas, temos na alegria

Também o pranto.

E no sorriso, o desencanto!

E muitas vezes... A alma chora!