Ao túmulo dos meus prantos,á rosa dos meus encantos.

O último acorde

da triste música,soou.

O silêncio grandioso e inflamante,

O fim brindando o instante,

A Luz invadindo o escuro.

Diante da voz mansa do silêncio,

Cai...como um vencido,

Amargo e dolorido,

o corpo resiste.

Quantas vezes antes disse,

as palavras que o silêncio afogava,

Eu mesmo heróico e humano,

chorava.

E tentava calar a dor do riso,

Com teu silêncio,

Sonhei teus sonhos,

Fui feliz por um momento,

antes que a escuridão,

consumisse novamnete minha face.

E se como ainda sonhasse,

o medo da solidão aos poucos evaporava,

e deitada ao teu lado,

sorria e chorava,

e me esquecia.

Das tardes belas,

das manhãs frias,

dos meus pesadelos,das alegrias...

e como se acabara de nascer,

vivia...

teu riso, teu sonho, teu encanto...

e no breve momento feliz do pranto,

em teus braços adormecia.