Manhãs de abril
São azuis as manhãs de abril.
São de um azul cintilando ouro.
Até os verdes campos recebem o reflexo
Do azul que se transforma em sol.
Um tesouro, as manhãs de abril,
Como o pote no fim do arco íris.
Pássaros em bando. Solitários pássaros.
Reinam absolutos no espaço,
Livres finalmente das sombras das nuvens
Que, de tão pesadas, caíram em um jorro,
Lavando os caminhos, preparando o outono.
E o vento manso desmancha os cabelos
Refletidos de azul e ouro no dia que começa.
O vento passa em silêncio, mas canta
Silenciosa canção, ouvida pelo coração.
Música que se espalha unindo as almas
Em um só coro celestial que ressoa,
Fazendo o andar das jovens estudantes
Em seus uniformes coloridos e alegres
Se movimentar na cadencia da natureza
Com o ritmo próprio da primavera, no outono.
E os cães despertos se aproximam dos portões
Tentando acompanhar os passos das donzelas.
São lindas essas manhãs de abril.
E as abelhas saem a passear buscando o néctar
Dos sumarentos frutos a espera do apanhe.
São mansas essas manhãs, mansas e suaves
Que até os homens com seus passos fortes
Parecem dançarinos do balé da vida
Passando pelos caminhos ao ritmo da luz.
Por toda a rua a suavidade se espalha
Tudo que vive, até as pedras, brilha
Refletindo o cálido sol que aquece
A vida, aquece o sonho e a esperança.
As casas, ah, as casas!
Sorriem com seus olhos abertos
Enquanto escancaram ruidosa gargalhada
Liberando seus moradores para a rua.
E eu que passo e tudo vejo,
Tudo observo nessa manhã de abril
Sinto como se fosse uma fada
Empunhando minha varinha de condão.
E a cada passo aumenta meu espanto
Por ver a vida brilhando como o sol.
Ah, manhãs de puro gozo,
Quando os homens libertos de seus medos
Pensam que a vida pode voltar a ser bonita
Livre das tormentas do verão
Livres das lágrimas escandalosas
Do tempo doido que se prepara para partir.
São azuis as manhãs de abril.
São de um azul cintilando ouro.
Até os verdes campos recebem o reflexo
Do azul que se transforma em sol.
Um tesouro, as manhãs de abril,
Como o pote no fim do arco íris.
Pássaros em bando. Solitários pássaros.
Reinam absolutos no espaço,
Livres finalmente das sombras das nuvens
Que, de tão pesadas, caíram em um jorro,
Lavando os caminhos, preparando o outono.
E o vento manso desmancha os cabelos
Refletidos de azul e ouro no dia que começa.
O vento passa em silêncio, mas canta
Silenciosa canção, ouvida pelo coração.
Música que se espalha unindo as almas
Em um só coro celestial que ressoa,
Fazendo o andar das jovens estudantes
Em seus uniformes coloridos e alegres
Se movimentar na cadencia da natureza
Com o ritmo próprio da primavera, no outono.
E os cães despertos se aproximam dos portões
Tentando acompanhar os passos das donzelas.
São lindas essas manhãs de abril.
E as abelhas saem a passear buscando o néctar
Dos sumarentos frutos a espera do apanhe.
São mansas essas manhãs, mansas e suaves
Que até os homens com seus passos fortes
Parecem dançarinos do balé da vida
Passando pelos caminhos ao ritmo da luz.
Por toda a rua a suavidade se espalha
Tudo que vive, até as pedras, brilha
Refletindo o cálido sol que aquece
A vida, aquece o sonho e a esperança.
As casas, ah, as casas!
Sorriem com seus olhos abertos
Enquanto escancaram ruidosa gargalhada
Liberando seus moradores para a rua.
E eu que passo e tudo vejo,
Tudo observo nessa manhã de abril
Sinto como se fosse uma fada
Empunhando minha varinha de condão.
E a cada passo aumenta meu espanto
Por ver a vida brilhando como o sol.
Ah, manhãs de puro gozo,
Quando os homens libertos de seus medos
Pensam que a vida pode voltar a ser bonita
Livre das tormentas do verão
Livres das lágrimas escandalosas
Do tempo doido que se prepara para partir.