AULA PARA VESTIBULANDO
AULA PARA VISTIBULANDO
MOR
No retrocesso da história
A vingança vai chegar.
Para quem tem boa memória
E a história recordar.
Lá da velha republica
Tivemos a revolta armada.
Veio a federalista
E a guerra dos Canudos.
Para um momento de sina
Para o povo salvar.
Veio a guerras da vacina
Tinha que vacinar.
Depois de libertado os escravos
Volta lei da Chibata.
Castigando marinheiros negros
Da anistia esqueceram.
Vem a guerra do contestado
Detestavam a republica.
Queriam o império como estado
Era mesmo gente matuta.
Ceará um estado revoltoso
Juazeiro um ponto chave.
Na liderança o Padre Cícero
Era Vice-Governador.
Na era industrial
Chegou outra revolução.
Operários em geral
Procuravam soluções.
Melhores salários
Sem o trabalho escravo.
Oito horas diárias
Direitos sociais.
Da revolta do forte
Que o forte não venceu.
A chegar já a morte
Ministro não convenceu.
No Rio Grande o cenário
Da revolução libertadora.
Logo daquele erário
Seria a preparadora.
Num grito nacionalista
A revolução de trinta.
Foi na força dos sulistas
Como a era dos trintas.
Mas a sede ainda persiste
Revolução constitucionalista.
Segue até uma intentona
Logo dos comunistas.
Ao levante integralista
Firma-se uma ditadura.
Mudando toda a lista
E uma nova estrutura.
Alguns anos de progresso
Olhando nossa bandeira.
Numa palavra de ordem
Teve-se algum sucesso.
Veio a segunda Guerra
Um passo para a vitória.
Longe de nossa terra
Veio com ela a glória.
A lição de uma democracia
Numa eleição livre.
Dois militares na contenda
Pensando na liberdade.
Veio a nova constituição
No ano de quarenta e seis.
Logo sem muita duração
Foi desmantelada de vez.
Para a ordem preservar
Outra vez foi mudado.
Para pouco tempo durar
Por tempo tumultuado.
Por deputados e senadores
Com toda sina elaborar nova carta.
De que eram os detentores
E até hoje nem terminaram a carta.
Depois de tantos debates
Dois anos de sofrimento.
Logo daquele embates
Constituição cidadã.
Uma constituição elaborar
Com tanta PEC emenda.
E logo começa a desmantelar
Colcha de retalho remenda.
Nem pensam e terminar
Das Leis complementares.
Está a tempo esperar
Saíram poucos exemplares.
Uma grande recomendação
Nova Lei Tributária.
Devia ser a primeira ação
Lá ficou ela na tubária.
Tudo vem pela lei ordinária
Sacrificar logo de novo.
Lá na órbita fazendária
Que paga mesmo é o povo.
Parodiar Eça de Queiroz
Logo lá no seu tempo.
Político é igual à criança
Sempre se troca a fralda.
São José\SC, 17 de abril de 2010.
www.poetasadvogados.com.br
www.mario.poetasadvogado.com.br
mosnyoiram@gmail.com.br