diluível

Parto,e me entedio tão facilmente

Que partir se tornou permanecer

Escrevo esse versos em um lenço de papel

Não porque sinto algo,mas porque não há nada o que fazer

Estou farta da vida nova que também é a antiga

E agora que me acostumei,voltei a necessidade de escrever

Voltei a ressuscitar espíritos

E a te procurar nas esquinas da improbabilidade

Não me basta partir em corpo

Necessito é de partir em alma

Partir de esperança

E com a alma já muda,

simbolicamente recorto esse texto no formato de um coração

,estendo a mão e vejo a chuva de outono diluir-lo,

tento fazer com as palavras o mesmo que fizemos com os nossos sentimento no abril retrasado

Mas não me importa,as palavras continuam voando dentro de mim

E eu não te esqueço