SE NÃO FOSSE POR RUDYARD KIPLING

Se odiasses

A sombra do nome

Execrasses

Do pensamento extirpasses

E nem de longe a tênue presença de um vulto avistasses

Melhor ainda seria que o cérebro não pensasse

De tudo esquecesse

Coisa alguma guardasse

Maravilhoso seria que num despenhadeiro empurrasses

E nada

Nada guardasses

Nem estas miseráveis e repetidas rimas lesses

E o mundo de girar parasse

E em época alguma esse bem sem tamanho

Sem pudor

Sem fim

Conhecesses