QUE GOSTOSO CAFÉ

MOR

Do poeta a bela toada

Naquela bela seresta

Pelo caipira encenada

Parecia até uma festa

Lembrando o velho roceiro

De sol a sol trabalhava

Para um rico estancieiro

À noite a viola dedilhava

Da beleza da toada

Seus olhos a lacrimejar

Dedicava a sua amada

Sua viola logo chorar

Lá vinha a sua amada

Com um gostoso café

Sua alma já era lavada

Por ter sempre muita fé

São José/SC, 14 de abril de 2010.

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www.mario.poetasadvogados.com.br

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Pela rubiácea do amor logo vem o seu calor (Dia do Gostoso Café 14/04/2010)