SOU VENTO QUE ANDA

Nas curvas do teu corpo rijo
Na mão suave que rouba de ti
A paz, que no coração dirijo
Rondo, pouso, como ave noturna
No brando vento que deslizo
No ninho recôncavo e urna
Vou soprando em vago sorriso

Que vai seguindo na cavalgada
Liberta das correntes do passado
Levando na bagagem da jornada
Coragem e trabalho despojado
Sou mulher que ama disputa
Rege na profissão sua batuta
Faz da orquestra canto e luta
                                  sonianogueira

Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 11/04/2010
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