A janela...
Minha vida lambuzada pelos pingos...
Ouvindo sinos... Andando nas ruas...
Saboreando o vento...
Cada fatia em um lugar certo...
Ainda não sei ao certo...
Saboreio o vento...
A janela canta entreaberta...
Rangem as dobradiças...
Sinais de um tempo enferrujado...
Alcei as palavras mais bonitas...
Voei pela curvas das alças que escorrem pelos ombros...
Do resto, semeei as oportunidades...
Espero a chuva que embaça a vidraça...
O guardar-me em minha caixinha de aço...
Ouvi as palavras... Sempre as ouço.
20:36