CATIVEIRO DA SAUDADE
Perco-me no horizonte desde ontem
Cativa contemplando a saudade
No sonho de luzes sóis
Braçadas de cores refletidas ali
Nas fronteiras do pôr-do-sol
Nas horas trilhadas de essências
Desde paisagens e parques
Perturbo-me com a noite que virá
Talvez cálida talvez ardente
Na profunda expressão da busca.
Deste cativeiro o corpo é labareda
Pedido de beijos e toques
De sorrateiras evoluções da alma
Que esconde segredos e disfarça
Enigmas deste tempo de hoje.