Real-idade
Quando a alma vaga solitária
Por rumos do inesperado...
Parece que os sonhos ficam acordados
No delírio de serem a verdade expressa
Impressa na paisagem do ocorrido.
Corroídos traços de memórias antecipadas
Emancipadas na pouca idade.
Mas, sem o gosto da razão...
Apenas se vão para um vago lembrar
De sombras fantasmagóricas...
Etérea imagem a se dissolver no caos.
E na penumbra da solidão...
Outros sonhos virão
Para contemplar a angústia da realidade!