*AS QUATRO ESTAÇÕES
O sol ardente queima a terra
Carrega no mormaço agonia
Lava o corpo o suor disserta
A lavra derretida que oferta
Verão, no suor vaga alergia
A chuva derrama sua sina
Grossa lágrima em desenho
Banha a cidade, e fascina
Uma gotícula que anima
Tapete espesso quase cenho
Que no brotar vê-se o milagre
Entre beleza perfume, eu rio
Em cada botão doce e agre
Parece mágica hora sagre
Primavera néctar desafio
Na saliva do fruto adocicado
Fala a primavera desprovida
Oferta, vegetação, pão doado
No mais sublime do achado
Fala a natureza canto e brado
sonianogueira
O sol ardente queima a terra
Carrega no mormaço agonia
Lava o corpo o suor disserta
A lavra derretida que oferta
Verão, no suor vaga alergia
A chuva derrama sua sina
Grossa lágrima em desenho
Banha a cidade, e fascina
Uma gotícula que anima
Tapete espesso quase cenho
Que no brotar vê-se o milagre
Entre beleza perfume, eu rio
Em cada botão doce e agre
Parece mágica hora sagre
Primavera néctar desafio
Na saliva do fruto adocicado
Fala a primavera desprovida
Oferta, vegetação, pão doado
No mais sublime do achado
Fala a natureza canto e brado
sonianogueira