Insônia
A correr pelos vales...
Há sempre um pedaço de tristeza
Que se esconde no véu da saudade.
E as noites ficam eternas na distância
Dos olhos trincados do sono...
Que insiste em ficar acordado
Na letargia da madrugada.
E um resto de melancolia
Vem com a névoa do alvorecer
Para acordar um dia taciturno
Na densidade do adeus aos sonhos idos!