Eles estão mortos
Eles estão mortos
A alma em frangalhos
Assassinaram o sonho
Não sofrem com a mágoa
Não se indignam
Também não se alegram
A passividade virou vício
Eles estão mortos
O cheiro chega ao nosso nariz
Contaminam os outros
Matam hoje os que nascerão manhã
Prazer vazio em noite de festa
O paraíso numa bala
EVA para a degradada filha de Eva
Eles estão mortos
Não sentem mais dor
Ergueram sua fortaleza
Inundaram o fosso
O sofrimento alheio não lhes pertence
Esqueceram que a história não perdoa
Do humano corpo não fazem mais parte
Eles estão mortos
Abortaram a criança
Não permitiram que o adulto vivesse
Eterno meio termo
Promessa interrompida
Bons demais para pedirem ajuda
Imperfeitos demais para assumirem a culpa
Terra estéril que mata a semente
Eles estão mortos
Só nos resta queimá-los
Varrer o mal
Evitar que contaminem o mundo
Exorcizar os fantasmas
E impedir que outros sigam seu rumo.
Eles estão mortos
A alma em frangalhos
Assassinaram o sonho
Não sofrem com a mágoa
Não se indignam
Também não se alegram
A passividade virou vício
Eles estão mortos
O cheiro chega ao nosso nariz
Contaminam os outros
Matam hoje os que nascerão manhã
Prazer vazio em noite de festa
O paraíso numa bala
EVA para a degradada filha de Eva
Eles estão mortos
Não sentem mais dor
Ergueram sua fortaleza
Inundaram o fosso
O sofrimento alheio não lhes pertence
Esqueceram que a história não perdoa
Do humano corpo não fazem mais parte
Eles estão mortos
Abortaram a criança
Não permitiram que o adulto vivesse
Eterno meio termo
Promessa interrompida
Bons demais para pedirem ajuda
Imperfeitos demais para assumirem a culpa
Terra estéril que mata a semente
Eles estão mortos
Só nos resta queimá-los
Varrer o mal
Evitar que contaminem o mundo
Exorcizar os fantasmas
E impedir que outros sigam seu rumo.