HARPA
HARPA
MOR
É na carta melodia
Que desfila todo o amor.
Que vive o seu dia
Sem sentir qualquer dor.
Da sonoridade do harpejo
Logo daquele estalo.
Logo se torna o benfazejo
É dele que já o falo.
A carta trás cortesia
Em todo o seu ensejo.
A promessa de um dia
Satisfazer seu desejo.
No momento de escrever
Ao som daquela harpa.
As palavras logo a florescer
Da memória nem escapa.
São solfejos e desejos
No mundo da melodia.
Com ela que só almejo
No encontro de um dia.
Subindo aquele altar
No lado da sua amada.
Para ali logo jurar
Nunca vê-la abandonada.
São José/SC, 6 de fevereiro de 2010.
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