AMIGOS DOS SERTANEJOS

AMIGOS DOS SERTANEJOS

MOR

Lá está o velho cajueiro

Todo belo florido.

No árido sertão brasileiro

Logo será colhido.

Á dura seca há resistir

A nuvem no céu a tremer.

Nem mesmo a chuva já cair

Trovão sempre a estremecer.

Lá no meio da restinga

Só resta o cajueiro.

Da seca aquela intriga

Seu fruto é certeiro.

Tudo morre na caatinga

Menos o cacto bem brejeiro.

Água ali já que pinga

Companheiro do cajueiro.

São José/SC, 8 de fevereiro de 2010.

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Asor
Enviado por Asor em 08/02/2010
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