MORTE DE UMA FLOR
MORTE DE UMA FLOR
MOR
Naquele árido sertão
De teimoso ali vivia.
Um cajueiro pavão
Na primavera floria.
Caju nem mesmo vingava
Sua flor logo morria.
No solo ela ali enfeitava
E o caju não sorria.
Da chuva que não chegava
O cajueiro sofria.
Do sertanejo que cantava
Nem assim produzia.
Da delicia daquele fruto
Daquela gostosa castanha.
Logo naquele reduto
Nem o caboclo se assanha.
São José/SC, 2 de fevereiro de 2010.
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