MORTE DE UMA FLOR

MORTE DE UMA FLOR

MOR

Naquele árido sertão

De teimoso ali vivia.

Um cajueiro pavão

Na primavera floria.

Caju nem mesmo vingava

Sua flor logo morria.

No solo ela ali enfeitava

E o caju não sorria.

Da chuva que não chegava

O cajueiro sofria.

Do sertanejo que cantava

Nem assim produzia.

Da delicia daquele fruto

Daquela gostosa castanha.

Logo naquele reduto

Nem o caboclo se assanha.

São José/SC, 2 de fevereiro de 2010.

mosnyoiram@mail.com

www.mario.poetasadvogados.com.br

www.poetasadvogados.com.br

Asor
Enviado por Asor em 02/02/2010
Código do texto: T2064684