Tudo é o mesmo...
Como um rio caudaloso é a vida.
Oras é calmo e tranqüilo
No descanso de suas límpidas águas!
Outras horas agitado e furioso.
Surta, grita, berra... Esbraveja
Arrastado pela fúria das lágrimas do tempo!
Límpido e sereno às vezes...
Passeando num caminho sobre pérolas
Em seus sonhos infinitos!
Outras, turvo e matreiro...
Na trama do ódio contra os opressores.
Devastando os caminhos por onde passa
Devorando os destroços da desgraça!
Acessível, raso... Transparente
É quando se sente mais presente
No presente tempo que não espera
As suas águas se renovarem!