Perguntas Ao Pó

Diante do teu quadro, de tua pintura

Um nó na garganta se agiganta

Ao ver espelhar em teu olhar a minha história.

Pergunto ao pó

Acumulado no porão da memória da minha infância

Onde dorme a criança sofrida

que grita em meu coração

em que lugar mora a poesia.

Mas abraçado pelo destino

Descubro o amor escondido em meu peito:

Vento forte em solitário veleiro

A desbravar de paixão o meu mar

e suavizar antigas feridas de uma vida.

* Poesia inspirado no filme " Pergunte ao Pó.

Roberto Passos do Amaral Pereira
Enviado por Roberto Passos do Amaral Pereira em 30/07/2006
Reeditado em 30/07/2006
Código do texto: T205327