Sei de mim nas horas incertas,
solitárias, que agonizam lágrimas,
dos ecos que me devolvem gritos,
lágrimas, em gotas de chuva vem

Sei de mim em noites escuras,
olhos abertos, insones, aflitos,
pulsar de vida quase extingue,
sonhos mortos esvaindo fantasmas

Sei dessa alma que me habita,
cuja presença quase ingrata
aos poucos, perdida receio,
indefinida, em delírio me mata...

14/01/10  **Marilda** (lavienrose)
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 14/01/2010
Reeditado em 26/06/2014
Código do texto: T2028623
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