NUM CESTO DE PALAVRAS
NUM CESTO DE PALAVRAS
MOR
Na clausura da minha sala
Só a poesia me tortura.
Em tudo ela logo me malha
Nem escapo da sua agrura.
Minha mente enlouquece
Num emaranhado dicionário.
Logo ali que ela tece
No mais louco discricionário.
É naqueles turbilhões
Do burburinho de palavras.
Surgem as loucas emoções
Das poesias e suas lavras.
De um olhar verdadeiro
Da morena ali passando.
Com a força de feiticeiro
No rebolado requebrando.
Sozinho entre as quatro paredes
Logo dos versos bem rimados.
Da poesia que mata a sede
Da tortura o equilibrado.
São José/SC, 7 de janeiro de 2010.
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