A VIDA DE UM POETA NO SERTÂO

A VIDA DE UM POETA NO SERTÂO

MOR

Na magia do poder

Logo surge o poeta.

Com o seu escrever

Da vida só o que resta.

Da caneta se valer

O papel logo atesta.

A idéia descrever

Conclui já sua meta.

É matuto lá no sertão

Logo a vida ameniza.

Da noite a escuridão

Sua escrita se eterniza.

Em noite de meditação

Chegando o alvorecer.

Bem distante da evolução

Desenvolve seu saber.

Seu dom quer já gravar

Nas paredes da casinha.

Antes mesmo de parar

Registra a escritinha.

Aquele poeta matuto

Já velhinho com tanto saber.

No sertão aquele duro

Quem mesmo vai o conhecer.

Logo depois de sua partida

Por ali alguém ali entrar.

Vida do poeta reconhecida

O trabalho vai divulgar.

São José/SC, 4 de janeiro de 2010.

mosnyoiram@mail.com

www.mario.poetasadvogados.com.br

www.poetasadvogados.com.br

Asor
Enviado por Asor em 05/01/2010
Código do texto: T2012061