A VIDA DE UM POETA NO SERTÂO
A VIDA DE UM POETA NO SERTÂO
MOR
Na magia do poder
Logo surge o poeta.
Com o seu escrever
Da vida só o que resta.
Da caneta se valer
O papel logo atesta.
A idéia descrever
Conclui já sua meta.
É matuto lá no sertão
Logo a vida ameniza.
Da noite a escuridão
Sua escrita se eterniza.
Em noite de meditação
Chegando o alvorecer.
Bem distante da evolução
Desenvolve seu saber.
Seu dom quer já gravar
Nas paredes da casinha.
Antes mesmo de parar
Registra a escritinha.
Aquele poeta matuto
Já velhinho com tanto saber.
No sertão aquele duro
Quem mesmo vai o conhecer.
Logo depois de sua partida
Por ali alguém ali entrar.
Vida do poeta reconhecida
O trabalho vai divulgar.
São José/SC, 4 de janeiro de 2010.
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