A FALA NÃO DECLARA

Vem ser feliz no meu torto poema

Este rio que escorre do meu rosto

É o ponto principal da minha dúvida

Alguém que chora por teus versos

Lendo triste, em pranteada agonia

Mostrando-se lírio caído e inverso

Santa, fico no templo do meu coração

Pois palavras nada mais são que elas,

Simples, uma tela pintada de ilusão

Não resisto a carinhos, mesmo escritos

Insana de amor por ti viro paixão

Ouça ao longe o eco dos meus gritos!

As palavras que não saem da garganta,

Que a tudo assiste e depressa cala...

Quando a alma comovida cresce

São palavras de sentimentos envolventes

Mas que a fala não declara por inteiro

O que confunde nossos rumos claramente

Vitoria Moura 2/01/2010

Ma Vie
Enviado por Ma Vie em 02/01/2010
Reeditado em 14/02/2011
Código do texto: T2007581
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