Violão encantado.

Mandei a tristeza embora.

Passei a mão no violão.

E fui pro quintal, lá fora.

Pra compor uma canção.

O sol estava bonito.

E as nuvens solta no céu.

Iam de um canto pro outro.

Feito barco de papel.

A navegar sob ondas.

De pura imaginação.

E as flores cheia de encanto.

Com odores naturais.

Davam o ar de sua graça.

Tudo era lindo demais.

Sentei ao pé de uma paineira.

Na sombra, só a pensar.

Olhei para o infinito.

E comecei a cantar.

No pontilhar do violão.

Em notas de ré menor.

Soltei a voz para o mundo.

E me senti bem melhor.

Daquele momento em diante.

Toda tristeza que havia.

Foi embora para sempre.

Encontrei-me novamente.

Fundi-me com a alegria.