PEÇO-LHE PERDÃO POR AMÁ-LA TANTO ASSIM!
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Peço-lhe desculpas pelo constrangimento e pelo temor que lhe causei por amá-la assim!... Mas, em tempo algum, imaginei que fosse lhe incomodar tanto a possibilidade ou a impossibilidade da sugestão que você sentiu de ser amada!
 
As minhas escusas são necessárias, principalmente, por ter afugentado a mulher amada!
 
Não ratifico a premissa da tristeza, mas fiquei com ela, em primeiro lugar, e depois com você em face das reticências criadas sem nexo... mas, tudo isso, vai passar!... tudo Nela – a vida – passa, lamentavelmente, inclusive, os momentos bons e julgados felizes!
 
Resto de ano é mesmo assim... são os ciscos que vão se juntando em face dos tantos cacos e pedaços de sonhos que não puderam ser reunidos... e a vida continua sem os tantos ciscos que gostaríamos de reunir na conjectura de formar um todo, talvez uma coisa sólida sem tantas fantasias e heresias de uma possibilidade de vir a ser!
 
Renuncio a tudo!... Inclusive deste jeito de amar o que não alcança o meu propósito e resulta nesta reunião de letras se ajeitando para não cair das linhas que não conseguiram traçar um caminho!
 
Absolvo o que não estava absorto neste momento que o céu cai sobre os meus olhos numa lentidão devassa definindo o que sentir!... Raios de luzes que não brilham e, apenas, criam penumbras de um sonho vivido na euforia da errônea entrega!
© Balsa Melo
29.12.09
Brasília - DF

 

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 29/12/2009
Reeditado em 29/12/2009
Código do texto: T2001799
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