Ao que me impõe silêncio
pelo que não posso marcar a cara a golpes de faca afiada,
a letra que salta
do ódio que sinto,
por mim falará.
E não me venha com essa de que poesia é de feitura leve e suave,
pois há que se perguntar:
Como entender macio o que nasce no gueto da ingratidão
e da nojeira genética de aproveitadores de ocasião,
que nada fazem
senão trazer a desgraça a tudo que tocam 
e lançam ao chão?

Renego esses hipócritas
em todas as letras que um dia aprendi a desenhar
em cadeira cativa,
e
ao mundo em que justo tenho crido,
meu único pedido, 
é que forte me faça o bastante
para esquecer esses que tem sido os mais sofridos momentos de minha vida,
mas aceitar o crápula que entrou no círculo
sem convite,
jamais.
ZZZ
Enviado por ZZZ em 27/12/2009
Reeditado em 17/04/2010
Código do texto: T1997225
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