Já não sinto....
Dias passam lentamente
já não sinto mais o teu amor
você se faz ausente
se esvai em palavras vazias
nos gestos que diferem
o sentimento e a razão
Cada dia mais uma partida
vendo-te pegar tantas direções
caminhas perdido em suas grandes ilusões
Lágrimas brotam,
surgem no decorrer das fantasias
amar-te e não te ter
Coração errante insiste em te querer
Já não sinto tuas mãos
a tocar minha alma sufocada
a deslizar em minha pele,
a desvendar espaços...
Já não sinto teu olhar a me desnudar as entranhas
Já não sinto teu perfume a me embriagar as noites solitárias
Já não sinto você próximo a mim
a me fazer amada e tua
desarmada e em teu ser simplesmente nua
Já não sinto que sejas real,
talvez mais um sonho banal
em que delirei num sonho pouco a pouco construído
em que seríamos o complemento, o sentido
um amor compreendido e difundido,
deixe-me sofrer a tua despedida
mas que seja uma apenas
sem prolongações, sem pausas
não amorteça a dor
fira de uma vez este coração sofredor
me liberte das correntes em que me aprisionou
e parta em paz!
Dias passam lentamente
já não sinto mais o teu amor
você se faz ausente
se esvai em palavras vazias
nos gestos que diferem
o sentimento e a razão
Cada dia mais uma partida
vendo-te pegar tantas direções
caminhas perdido em suas grandes ilusões
Lágrimas brotam,
surgem no decorrer das fantasias
amar-te e não te ter
Coração errante insiste em te querer
Já não sinto tuas mãos
a tocar minha alma sufocada
a deslizar em minha pele,
a desvendar espaços...
Já não sinto teu olhar a me desnudar as entranhas
Já não sinto teu perfume a me embriagar as noites solitárias
Já não sinto você próximo a mim
a me fazer amada e tua
desarmada e em teu ser simplesmente nua
Já não sinto que sejas real,
talvez mais um sonho banal
em que delirei num sonho pouco a pouco construído
em que seríamos o complemento, o sentido
um amor compreendido e difundido,
deixe-me sofrer a tua despedida
mas que seja uma apenas
sem prolongações, sem pausas
não amorteça a dor
fira de uma vez este coração sofredor
me liberte das correntes em que me aprisionou
e parta em paz!