O natal é tolo
Com a tolice de acreditar no amor
O natal é falso, papai noel é tudo que
Nele há de verdadeiro,
O natal é para quem ama
Para quem tem amor,
Quem tem amor tem também compaixão
Este sentimento letal que matou deus
Que tinha compaixão pelo homem,
Quem tem amor tem compaixão por quem ama
Por quem ama e não tem seu amor
Por quem ama, tem seu amor
Mas não sabe cuidar do amor,
E mesmo quem é pleno
Sofre com o medo e a dúvida
De saber que o amor um dia acabará
Que um dia ficará só, num natal qualquer.
O natal é feito de desamor
De quem não tem amor e pensa uma data para amar
Amor é pensar, diz o pastor amoroso
Pensar no objeto amado nos faz amar
Pensar no amor é falta de amor,
O natal é desamor
Comemora o nascimento de quem morrerá
Eternamente em sofrimento, porque ama
Quem nasce é o cordeiro, por isto somos lobos
Atávicos predadores que nas estepes
Solitárias não se rendem, se prendem à fome
Atacam, caçam, uivam, dói, mas eles matam.
O natal é feito de sons
Lágrimas, lamentações, esperanças
De quem apenas espera
No natal os sinos tocam e dobram
Tocam pela paz e pela alegria
Dobram pelo amor
A paz e a alegria escondem
O amor que morre
Por isso dobram os sinos
No natal que é amor.
Com a tolice de acreditar no amor
O natal é falso, papai noel é tudo que
Nele há de verdadeiro,
O natal é para quem ama
Para quem tem amor,
Quem tem amor tem também compaixão
Este sentimento letal que matou deus
Que tinha compaixão pelo homem,
Quem tem amor tem compaixão por quem ama
Por quem ama e não tem seu amor
Por quem ama, tem seu amor
Mas não sabe cuidar do amor,
E mesmo quem é pleno
Sofre com o medo e a dúvida
De saber que o amor um dia acabará
Que um dia ficará só, num natal qualquer.
O natal é feito de desamor
De quem não tem amor e pensa uma data para amar
Amor é pensar, diz o pastor amoroso
Pensar no objeto amado nos faz amar
Pensar no amor é falta de amor,
O natal é desamor
Comemora o nascimento de quem morrerá
Eternamente em sofrimento, porque ama
Quem nasce é o cordeiro, por isto somos lobos
Atávicos predadores que nas estepes
Solitárias não se rendem, se prendem à fome
Atacam, caçam, uivam, dói, mas eles matam.
O natal é feito de sons
Lágrimas, lamentações, esperanças
De quem apenas espera
No natal os sinos tocam e dobram
Tocam pela paz e pela alegria
Dobram pelo amor
A paz e a alegria escondem
O amor que morre
Por isso dobram os sinos
No natal que é amor.