DOIDIVANAS
Chegou sorrateiramente e em
meu coração fez moradia; tens
no rosto a candura de menina
mais sei; és leviana roubou meu
destino
Chegou como aragem mansa e
sacudiu de mansinho a estrutura
do meu penado viver, teceu em
minhas esperanças um furtivo
querer
Chegou como prelúdio em meu
íntimo molhando o adormecido
vulcão que tanto esperou-te, e
sem mais delongas sumiu qual
fumaças ao vento
Chegou como uma doidivnas sem
lenço e sem documentos, e partiu
deixando em meus dias somente
o amargor, de um querer que
tresloucado tateio encontrar