a polidez da verdade

A polidez da verdade agradece e evade a vida

Dos operários da colméia que constroem suas próprias grades

Saúdam o mal que grita em nome do bem a bênçãos da vaidade.

São donos do caminho, mas não têm saída.

Eu vejo no vai e vem das estórias corrompidas,

A penumbra da rotina desconexa

Que caleja, maltrate, invade e configura a sina

Amortecendo toda e qualquer sensação divina.

Eu vejo uma nação derradeira;

Eu vejo um futuro impregnado de ladeira;

Eu vejo uma salvação que deserda essa nação;

Uma nevoa de bondades interesseiras;

Eu vejo um povo perdido que está sempre atrasado, no local errado.

danms
Enviado por danms em 10/12/2009
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