Sonhos

Saciar a fome,

eis o sonho de quem não come.

Ter dignidade,

a eperança do mendigo da cidade.

Poder conhecer seus pais,

cogitam os trobadinhas nos sinais.

Poder correr velozmente,

imagina aquele que é deficiente.

Ver o mar,

o sartanejo, mesmo na seca quer sonhar.

Quem escreve esses versos

deseja ser amado e amar.

Sonhar é democrático,

relizá-los nem tanto.

O que resta aos desgraçados é sonhar um pouco mais.

T S Oliveira
Enviado por T S Oliveira em 07/12/2009
Reeditado em 10/07/2010
Código do texto: T1965841
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