***REMINISCENCIAS***
Nara Pamplona
Da minha janela interior...
Vejo-me criança travessa
Correndo pela areia da praia
Brincando com as pequenas marolas
Que acariciam meus pés descalços.
Observo-me sentada sob a amena sombra dos coqueiros
Com sonhos povoando meus pensamentos
Que provocam um sorriso em meu rosto infantil
Diante da imagem desfocada de uma vida plena e feliz!
Surgem, deslizando em nítidos cenários
A adolescência vivenciada com festas e alegrias
E realizações profissional e amorosa no vigor da mocidade
Enriquecida pela paz e sabedoria da maturidade;
Da minha janela interior...
Sinto-me no outono da vida
Feliz, mas com grandes lacunas
Deixadas pelo forte vendaval das perdas;
Da minha janela interior...
Olho o horizonte e a calma invade o meu coração dorido
Trazendo a certeza de que tudo valeu a pena
Vivi, sofri, mas brilhando o prêmio maior, a felicidade!
Rio de Janeiro, 13/11/2005
Nara Pamplona
Da minha janela interior...
Vejo-me criança travessa
Correndo pela areia da praia
Brincando com as pequenas marolas
Que acariciam meus pés descalços.
Observo-me sentada sob a amena sombra dos coqueiros
Com sonhos povoando meus pensamentos
Que provocam um sorriso em meu rosto infantil
Diante da imagem desfocada de uma vida plena e feliz!
Surgem, deslizando em nítidos cenários
A adolescência vivenciada com festas e alegrias
E realizações profissional e amorosa no vigor da mocidade
Enriquecida pela paz e sabedoria da maturidade;
Da minha janela interior...
Sinto-me no outono da vida
Feliz, mas com grandes lacunas
Deixadas pelo forte vendaval das perdas;
Da minha janela interior...
Olho o horizonte e a calma invade o meu coração dorido
Trazendo a certeza de que tudo valeu a pena
Vivi, sofri, mas brilhando o prêmio maior, a felicidade!
Rio de Janeiro, 13/11/2005