Raskolnikoviano
Amargurado em usuras fantasmagóricas
O homem tudo perde pelo medo
Seus quadris tremem em apelo
A deter suas maquinações alegóricas
Extraordinário sujo os cabelos em sangue
Pelo prazer, redimo a angústia
Sinto-me preso ao "antes"
Num passado de poucas lutas
Deplorável encontro-me no breu das tabernas
Repelindo o "piolho" da necessidade
Minhas unnhas imundas pela vontade
Sou verme vivendo em cavernas
Oh, mas nem me arrependo!
Sou inerte aos moribundos
Assassino! Gritam-me
E eu... apenas olho de longe
Sinto-me leve...!