Cônscio-nato
A inocência que se derrama
No silêncio da mente...
Faz adormecer a malicia.
O fascínio de anjos é de brincar
Com filhos esquecidos dos deuses
Perpetuados na história...
Entes ausentes no reflexo da memória...
Inocentes trajetórias.
Pueris felicidades verdadeiras
Mesmo sabendo ser derradeira
Não perde a esperança
De banhar a sorte...
No rio cósmico da consciência.
Austeras tempestades medievais
Levam para outros umbrais
O sonho inacabado da pureza
Que com toda certeza...
Traria um resto de esperança
De calar a boca do mal
E desarticular os planos do pecado.