Ontem tinhas cara de Nunca Mais.
Hoje (ao que parece) és Tanto Faz.
Amanhã, sabe-se a quem o teu amor darás.
Não importa que travesseiros cubram teu rosto,
descubro-te, Rei posto, na solidão que te escondes
em desertos sem retorno.
Caminhas, amado meu,
ao sabor do desgosto,
e é pelo tanto que me desprezas
que na fonte onde eu jorrar meus versos.
nunca mais beberás.
Hoje (ao que parece) és Tanto Faz.
Amanhã, sabe-se a quem o teu amor darás.
Não importa que travesseiros cubram teu rosto,
descubro-te, Rei posto, na solidão que te escondes
em desertos sem retorno.
Caminhas, amado meu,
ao sabor do desgosto,
e é pelo tanto que me desprezas
que na fonte onde eu jorrar meus versos.
nunca mais beberás.