PÁSSARO INOCENTE
PÁSSARO INOCENTE
Canta o pássaro na mangueira
O canário na gaiola
O cantador na viola
O boêmio na bebedeira
O cantador de primeira
Cantando sem desafio
Pois ninguém tira o brio
Do cantador da madeira
O ritmo ele detém
Origem da natureza
Externa sua beleza
Mesmo sem saber que tem
Diante do observador
A natureza traduz
E o sentimento seduz
A intenção do criador
Na natureza o autor
Desta musicalidade
Canta também a saudade
Vive como sonhador
Precisamos preservar
A grande natureza
Não esquecer a beleza
Que está presente no ar
O pássaro vive a cantar
De tristeza e alegria
Dorme a noite e canta o dia
Faz a alegria no pomar
E por isto, alto lar
Ao pássaro inocente
Q`ali canta alegremente
Sem a ninguém incomodar.
Tarcízio Leite
João Pessoa, 24/01/2006