Um brinde

Por acaso vamos tomar um porre

Nessas horas que nos socorre

Com o etílico prazer.

Adormecido no cérebro morto

De simplesmente encher a cara...

Nesse ócio tão ocupado

Com o desígnio do beber.

Essa é a sorte que aguarda

Nas próximas esquinas do tempo.

Ou, nalgum boteco qualquer.

Esperando o momento

De entornar o líquido

E entortar o caneco.

Para fugir da embriaguês da lucidez.